14 de outubro de 2007

MANIFESTAÇÃO DE DIA 18 DE OUTUBRO


DIA 18 DE OUTUBRO QUINTA-FEIRA :: FAZ-TE OUVIR



Dias 18 e 19 de Outubro terá lugar em Lisboa a cimeira de chefes de Estado e Governo da União Europeia. O ponto principal desta cimeira é a assinatura do novo Tratado para uma Constituição Europeia que substitui o texto chumbado em referendo em França e na Holanda. Após assinado, é suposto o Tratado ser ratificado em cada estado-membro nos respectivos parlamentos sem que as suas populações sejam ouvidas. O Tratado vem reforçar as políticas neo-liberais que temos vindo cada vez mais a sofrer na pele nos últimos anos. Políticas de liberalização dos despedimentos, políticas precarizadoras do trabalho, de privatização do ensino e da saúde, de extinção de serviços públicos e acção social. Políticas de destruição do ensino superior público sob a forma da subida das propinas, de implementação à força de Bolonha e do novo regime jurídico que vem abrir o caminho à gestão privada das universidades. A CGTP aproveita esta oportunidade ímpar para convocar uma grande manifestação para contestar os ataques aos trabalhadores e fazer ouvir as suas reivindicações de justiça social e emprego com direitos. Reivindicando o direito de todos ao ensino e uma sociedade justa, a nossa adesão enquanto estudantes vem dar mais força ao protesto!




A presença de todos é importante!
Esta Europa Não!Faz-te ouvir!
MANIFESTAÇÃO 18 DE OUTUBROPARQUE DAS NAÇÕES


CONCENTRAÇÃO 14:30 METRO OLIVAIS




CONTACTOS:
saltaconosco@gmail.com (FMUL)

move.aberto@gmail.com (ISA)

fainalternativa@gmail.com (ISCSP)

gae_iscte@yahoo.com (ISCTE)

mata.info@gmail.com

muda.fcul@gmail.com (FCUL)

RESPOSTA DO GABINETE DO MINISTRO DO MCTES

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
GABINETE DO MINISTRO

ASSUNTO: INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA
PRAXE ACADÉMICA


Encarrega-me o Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de acusar a recepção da sua carta referente ao assunto em epígrafe, que lhe mereceu a melhor atenção, e de informar V. Exa. que nesta data foi solicitada ao Senhor Presidente do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa informação acerca do que expõe.

Na oportunidade permito-me assinalar que nos termos do disposto na alínea b) do n.° 4 do artigo 75.° da Lei n.° 62/2007, de 10 de Setembro (Regime jurídico das instituições de ensino superior), é qualificada como infracção disciplinar dos estudantes “a prática de actos de violência ou coacção física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das «praxes académicas»”.

Com os melhores cumprimentos,
O Chefe do Gabinete
(Armando Trigo de Abreu)

9 de outubro de 2007

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DO ISCTE

O GAE enviou a semana passada esta carta ao Presidente do ISCTE, com o conhecimento do Ministro da tutela.
Até agora não recebemos respota do "nosso" presidente, mas, curiosmanete, respondeu-nos o gabinete do sr. ministro, a quem nem cabia responder.

A sua resposta será em breve aqui colocada (ainda temos de a passar por um scanner).

Juntamente com a carta, enviámos o Manual de Guerra dos praxistas da nossa escola. O Manual está disponivel para tod@s que queiram dar uma vista de olhos à estratégia militar seguida pelos nossos "dignissímos veteranuns"...

Não percam!!!

Exmo. Sr. Presidente do ISCTE,
Com o conhecimento d Sr. Ministro da Tutela

No dia 24 de Setembro, segunda-feira, teve inicio a recepção aos alunos do primeiro ano. A sessão solene de abertura do ano lectivo, onde estiveram presentes o Presidente do ISCTE, Professor Doutor Luís Reto, o Presidente da AEISCTE, Pedro Inácio e, o aluno Paulo Lopes, que se auto-intitula presidente da “Comissão de Recepção ao novo aluno”. Esta comissão é, na verdade, fictícia, pois mais não é do que a comissão de praxe do ISCTE. Aparte de considerações pessoais que se possam ter sobre a prática da praxe, parece-nos consensual que o Presidente de uma instituição de ensino superior, que reúne no seu seio pessoas das mais diversas opiniões, não deve nem pode estar associado a situações de promoção da praxe como a que ocorreu durante a já mencionada sessão. Pela primeira vez, numa recepção oficial aos alunos do primeiro ano, esteve representada na mesa dos oradores a comissão de praxe com o aval do Presidente do ISCTE, inclusivamente este prestou-se ao papel de ser instrumentalizado pelo, mais uma vez, auto-intitulado presidente da “Comissão de Recepção ao novo aluno”, com o fim de garantir a boa conduta da praxe. O que é que isto significa? Muito simples:
- Estivemos presentes numa recepção ao novo aluno, em que a comissão de praxe esteve oficialmente representada. A que propósito? Com que objectivos?
- O presidente do ISCTE alinhou com a comissão da praxe, servindo de salvaguarda da mesma. Mas o que é isto? O presidente do ISCTE vai começar a praxar?
- A praxe não é nem obrigatória, nem oficial, nem regulamentada/legalizada, não deveriam os/as alunos/as ser informados disso?
- Não teria sido mais democrático ter estado presente alguém para falar de outras formas de integração?

Muita gente, entre estudantes, funcionários e docentes, estão cansados de ver alunos/as cabisbaixos, convencidos de que ou são praxados/as ou não se integram, de mãos dadas porque assim o exigem, a ouvir berros a toda a hora, a terem que berrar a toda a hora. É por todas estas razões que exigimos uma resposta esclarecedora por parte do Presidente do ISCTE, pois parece-nos o mínimo exigível face ao cargo que ocupa e às responsabilidades representativas que se lhe impõem.

O grave nesta situação não é haver praxistas e praxados. O grave desta situação é os/as novos/as alunos não terem alternativa de integração que não seja a praxe.

Aguardamos resposta
GAE
Grupo d’Acção Estudantil