16 de dezembro de 2007

Já sei!!! Ninguém os obrigou...é preciso?

A praxe no ISCTE é diferente. . . Não! mas a praxe do meu curso é mesmo diferente. . . Não! Afinal, a praxe que eu faço é que é diferente. . . epá, pensando bem, não é assim tão diferente!!!

15 de dezembro de 2007

ADEUS AO PRESIDENTE DO IST?


O presidente do Instituto Superior Técnico (IST), Carlos Matos Ferreira, pôs ontem o seu lugar à disposição e diz que só se vai manter à frente da escola se o órgão máximo da instituição aprovar uma moção de confiança. Em causa, ao que o Jornal de Negócios apurou, está o facto de Carlos Matos Ferreira ter perdido recentemente duas “batalhas” internas – a transformação do IST em fundação e a transformação da Universidade Técnica de Lisboa (à qual o IST pertence) numa universidade federal.A decisão surgiu anteontem, durante a assembleia de representantes do IST, que é o órgão máximo da escola. Carlos Matos Ferreira começou por dizer que colocava o seu lugar à disposição e que, para se manter no cargo, queria obter uma renovação de confiança.
O presidente do IST vai também pedir um voto de confiança ao conselho científico, que tem sempre uma palavra fundamental na eleição do presidente.Até ao fecho da edição, não foi possível contactar Carlos Matos Ferreira.
Decisão em Janeiro
A assembleia de representantes deve agora reunir-se de novo em Janeiro, de forma a pronunciar-se sobre a questão, algo que não fez anteontem.Segundo informações recolhidas pelo Jornal de Negócios, Carlos Matos Ferreira fez ainda questão de indicar que, quando for votada a moção de confiança, só aceita continuar se, além da maioria dos votos, tiver o apoio de pelos menos um terço dos alunos, de um terço dos professores e de um terço dos funcionários.
Quatro demissões
Ao contrário de Carlos Matos Ferreira, o presidente-adjunto para os assuntos administrativos, António Cruz Serra, apresentou mesmo a demissão na reunião de anteontem, indicando que se mantém no cargo no máximo até Fevereiro (está a aguardar um relatório do Tribunal de Contas relativo ao IST). Eduardo Pereira, um dos três vogais docentes do conselho directivo presidido por Carlos Matos Ferreira, apresentou igualmente a demissão e fê-lo em nome dos três vogais.Por sua vez, o presidente-adjunto para os assuntos pedagógicos solidarizou-se com o presidente do IST, enquanto o presidente-adjunto dos assuntos científicos não se pronunciou.Contactado pelo Jornal de Negócios, o vice-presidente da assembleia de representantes do IST, João Cunha Serra, diz lamentar “ a instabilidade que a nova situação traz à escola”. “Tendo em conta que o IST deve fazer eleições internas depois do Verão, era importante que não houvesse mudanças até lá”, refere.
blog de campus do jornal de negócios

11 de dezembro de 2007

debate da PRAXE


apareçam!!

9 de dezembro de 2007

FML PASSA A FUNDAÇÃO

Aqui fica um relato de como as coisas podem vir a acontecer também no ISCTE:

Na última semana houve desenvolvimentos acerca do processo de passagem a fundação da nossa faculdade. Não sei se todos sabem, mas a 10 de Novembro o director da FML deu uma entrevista ao SOL onde dizia que já estava tudo tratado. Após a publicação, o director falou com a AE, tendo dito que era puro sensacionalismo jornalístico.
Dia 21 de Novembro foi a abertura solene do ano académico, onde foi dito que realmente existia um projecto de consórcio que incluía a faculdade, o instituto de medicina molecular e o Hospital de Santa Maria.

A 27 de Novembro houve uma RGA, onde estavam presentes cerca de 100 pessoas. Na altura da votação, já só com 68 alunos presentes, foi aprovada a posição contra a passagem a fundação (com 48 votos a favor, 20 abstenções). Após esta RGA, o director falou novamente com a AE, dizendo que a privatização esta fora de questão, que o que existia era um projecto de um consórcio. Disse que estaria disponível para uma sessão de esclarecimentos. Mais tarde viémos a saber que o reitor (Sampaio da Nóvoa) também quereria vir à sessão de esclarecimentos, assim como o Presidente da FLAD (Fundação Luso-Americana para o desenvolvimento, membro da assembleia estatutária da UL).
Na quarta-feira passada (5 de Dezembro) soubémos que há efectivamente um projecto de fundação e que os grupos Mello e Espírito Santo já tinham sido contactados. A sessão de esclarecimentos vai ser dia 14 de Dezembro. Ontem o director voltou a falar com a AE e repetiu o mesmo discurso.

Ou seja: vai acontecer o que era previsto. Já há grandes movimentações nesse sentido, grupos económicos ao barulho, multinacionais, enfim. Sim, era previsível. No entanto temos a sensação de que é muito pior do que o que tínhamos imaginado e que está a acontecer a um ritmo difícil de acompanhar.

O que é que vamos fazer agora? Hoje lá recuperámos do choque e conseguimos delinear um plano de acção.
Estivémos a falar com a Isabel do Carmo. Percebemos que a maior parte dos professores (e ela está bastante próxima da administração do hospital) ainda sabe menos do que nós. A conversa foi bastante útil, porque conseguimos ficar com uma ideia do que se está a passar e o nível de desinformação. Já fizémos uma lista de professores com quem vamos tentar falar (pessoas que conhecemos e que sabemos que são sensíveis a este assunto) e tentar mobilizá-los para a sessão de esclarecimentos (juntamente com estudantes e funcionários).
Já solicitámos uma audição ao reitor da UL, queríamos tentar falar com ele antes da sessão de esclarecimentos.

Portanto, a próxima semana vai ser essencialmente preenchida com trabalho a tentar mobilizar professores, estudantes e funcionários para a sessão de esclarecimentos.
A seguir a esta sessão vamos fazer um comunicado de imprensa e divulgar o que se está a passar na nossa Faculdade. É preciso que isto seja falado fora das paredes do hospital. Estamos também a pensar recolher assinaturas contra a passagem a fundação.

Estamos ainda a tentar convocar uma Assembleia de Representantes antes que este órgão seja extinto. Vamos entregar o pedido na segunda-feira, mas esta provavelmente só acontecerá depois da sessão de esclarecimentos. Se tudo correr bem, quando esta acontecer, já teremos professores, estudantes e funcionários informados e com uma opinião. Temos também a decisão que saiu de RGA. O objectivo é tentar usar a última sessão da Assembleia de Representantes para conseguir uma tomada de posição (que ainda é preciso definir).

E pronto. O RJIEs é mesmo real, as fundações também.
Digam coisas, se tiverem alguma ideia brilhante ou algo a dizer sobre isto tudo. Todas as cabeças pensantes (e os seus pensamentos) são bem vindas.